Elias Dhlakama e Alfredo Magumisse formalizaram, esta terça-feira, as suas candidaturas à presidência da Renamo. Os membros falam de descredibilização do partido e esperam que o passo dado não seja sinonimo de desentendimento, mas de maior coesão interna.
Quando faltam menos de 10 dias para a realização do Congresso da Renamo, a ter lugar na província de Zambézia, mais nomes juntam-se aos interessados em suceder Ossufo Momade na presidência do partido.
Desta vez, o membro da Comissão Política, Alfredo Magumisse, formalizou a sua candidatura à Sede Nacional do Partido.
O também Vice-Presidente da bancada parlamentar do Renamo diz sentir-se confiante na sua candidatura, principalmente, levando em consideração os últimos escândalos envolvendo o actual Presidente do Partido.
“O partido precisa de um candidato capaz de acompanhar a dinâmica da sociedade actual. Para além disso, o actual presidente tem sido desgastado devido aos vários escândalos envolvendo o seu nome, razão pela qual o partido abriu esse espaço para a submissão de novas candidaturas”, disse Magumisse, afirmando que pretende, com isso, trazer novas dinâmicas ao partido.
Quem também formalizou a sua candidatura à presidência da Renamo, esta terça-feira, foi Elias Dhlakama, irmão do falecido líder do partido, Afonso Dhlakama, que esteve representado pelo seu mandatário Manuel Bissopo.
Na ocasião, referiu que a candidatura visa credibilizar o partido e permitir que haja coesão interna, tendo em conta as divisões que tem se visto no seio do partido.
As candidaturas foram submetidas dias depois de Venâncio Mondlane também manifestar publicamente o interesse em suceder Ossufo Momade na presidência da Renamo, tendo sido excluído por não reunir os requisitos que constam do Perfil do Candidato.
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