
Mário Cristóvão faz parte dos fiscais da coutada reserva do Niassa, que foi recentemente vítima dos ataques dos terroristas e ficou quatro dias sem alimentação antes de ser levado à unidade sanitária.
“Quero agradecer a todos os colegas e ao governo por terem me socorrido após os ataques”, disse o fiscal durante a interacção com a delegação chefiada pelo Secretário de Estado da Terra e Ambiente, Gustavo Dgedge.
Durante uma visita nesta terça-feira, onde se encontra a receber tratamento junto dos fiscais, o secretário de Estado da Terra e Ambiente disse que o Governo está a evitar esforços para o estabelecimento da ordem.
“O governo está a evitar também todos os esforços para o restabelecimento da segurança e a paz naquele lugar e esperamos que brevemente nós possamos recuperar ainda a época e essa época não pode ser perdida, pois estamos a fazer todo o esforço para que a época possa ser recuperada e possa trazer os benefícios tanto fiscais também como de lucros para os operadores naquela área”, disse o governante.
O secretário de Estado aproveitou a ocasião para exortar os gestores das cotadas recentemente atacadas a não abandonar o país. “Quando falamos da questão da reserva operacional é que continuam a dar apoio aos nossos fiscais, continuam a manter todas as relações com o nosso governo, eles não abandonaram a reserva e continuam nos seus locais. A mensagem que nós temos é de continuarmos juntos nessa missão da preservação e da conservação da flora e fauna em Moçambique”, concretizou.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados estima que quase 2.100 pessoas fugiram de duas aldeias devido a recentes ataques de grupos armados numa área protegida no norte de Moçambique. Read More O País – A verdade como notícia
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