
O Arcebispo da Beira, Dom Cláudio Dala Zuana, lembrou o legado de fraternidade deixado pelo Papa Francisco. Zuana falava hoje, ao “O País”, em reacção a morte do sumo pontífice.
“Ele considerava o ser humano como irmão, um do outro. Com mesma dignidade, ricos e pobres, refugiados, deslocados, ou pessoas que estão dentro da sua casa. Somos todos irmãos. Irmãos, além de todas as diferenças que podem haver…”, disse o arcebispo, acrescentando que Francisco fará falta a toda comunidade cristã e ao mundo.
O arcebispo da Beira disse ter recebido a notícia com muita surpresa, principalmente após a aparição do papa, na tarde de ontem. Dom Cláudio Dala Zuana recordou ainda que, durante a sua vida, Francisco levantou-se em defesa da paz e da justiça.
“Claro que nos vai fazer falta essa voz, que era quase única, entre os poderosos da terra, a levantar-se em defesa da justiça e do respeito dos mais desfavorecidos. Daquele que, ele às vezes usava a palavra, dos que são deitados fora, dos que não servem dentro da sociedade”, disse.
Dom Cláudio Dala Zuana chamou atenção para que sejam mantidos os ensinamentos deixados pelo Papa, e garantiu que “a igreja continuará o caminho traçado pelo Papa, que é, na verdade, o caminho do evangelho”.
Zuana lembrou da humildade de Francisco e da “sua capacidade de pôr as pessoas à vontade”. Read More O País – A verdade como notícia
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