
Um juiz aprovou, esta semana, o julgamento de dois agentes da polícia da era do apartheid por alegado envolvimento no assassinato de três activistas estudantis em 1982.
O processo é inédito. Até agora, nenhum indivíduo havia sido responsabilizado pelo crime de apartheid.
O caso gira em torno de três jovens combatentes pela liberdade mortos em uma explosão em 1982. As vítimas faziam parte de um movimento de resistência que se opunha ao regime do apartheid, que impunha o governo exclusivamente branco e a dominação sobre a maioria negra.
Também esta semana, a África do Sul reabriu uma investigação sobre a morte de Albert Luthuli, ex-presidente do Congresso Nacional Africano (CNA) e ganhador do Prêmio Nobel da Paz, morto em 1967.
A autoridade acusadora busca anular as conclusões de inquéritos anteriores sobre Luthuli. As autoridades da época concluíram que a morte de Luthuli foi resultado de um acidente.
O desenvolvimento ocorre mais de 30 anos depois que a África do Sul se tornou uma democracia e depois que uma comissão da Verdade revelou inúmeras atrocidades. Read More O País – A verdade como notícia
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