
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, alertou, esta quinta-feira, que milhões de vidas estão em risco após os “cortes brutais” no financiamento das operações de ajuda internacional.
“As consequências para as pessoas que fogem do perigo serão imediatas e devastadoras”, avisou o Alto Comissário, no comunicado, explicando que, “com menos financiamento, menos funcionários e uma presença reduzida do ACNUR nos países que acolhem refugiados, a equação é simples: perder-se-ão vidas”.
Segundo o Notícias ao Minuto, Grandi enviou, também, uma comunicação interna aos seus funcionários a informá-los sobre a situação e a anunciar que a organização será forçada a cortar postos de trabalho.
“Apelamos aos estados-membros para que honrem os seus compromissos para com as pessoas deslocadas. Chegou a hora, não de retirada, mas de solidariedade”, defendeu Grandi, cuja organização contava com mais de 15 mil funcionários em setembro de 2024.
Os Estados Unidos são o maior doador de ajuda externa. Contudo, o Presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva, imediatamente após ter tomado posse, a 20 de Janeiro, ordenando um congelamento de 90 dias da ajuda externa dos EUA.
Desde então, o Governo dos Estados Unidos empreendeu o quase desmantelamento da agência de desenvolvimento dos EUA, a USAID, que era responsável por 42% da ajuda humanitária em todo o mundo. Read More O País – A verdade como notícia
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