
A Rússia e a Ucrânia trocaram 175 prisioneiros de guerra, na quarta-feira, numa das maiores trocas, desde o início da invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia, há três anos.
Os militares ucranianos libertos foram capturados em várias regiões, incluindo Mariupol, a fábrica de aço Azovstal, Donetsk, Luhansk, Kherson, Kharkiv, Mykolaiv, Zaporíjia, Sumy e até Kursk, na Rússia.
Depois de libertos, na fronteira norte dos dois países, os prisioneiros foram levados para um hospital em Chernihiv, na Ucrânia, onde os familiares aguardavam a sua chegada.
“Hoje é mais um dia em que a Ucrânia traz seu povo de volta. 175 de nossos defensores foram libertos do cativeiro russo. Outros 22 defensores estão a retornar para casa, por meio de medidas além das trocas. Entre eles, estão guerreiros gravemente feridos e aqueles que a Rússia perseguiu por crimes forjados. Todos eles receberão imediatamente a assistência médica e psicológica necessária”, escreveu Volodymyr Zelenskyy na sua rede social X.
O Presidente ucraniano agradeceu a toda equipa envolvida no trabalho de encontrar prisioneiros de guerra, bem como aos facilitadores da troca
“Agradeço à nossa equipe por seu importante trabalho em encontrar prisioneiros de guerra ucranianos e facilitar as trocas, bem como pelos resultados que trazem esperança. Também somos gratos a todos os nossos parceiros, especialmente aos Emirados Árabes Unidos, por tornarem o intercâmbio de hoje possíve”, escreveu.
A troca de prisioneiros ocorre depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter combinado telefonemas com o presidente russo, Vladimir Putin, e com Zelenskyy, para discutir as condições do cessar-fogo. Os dois líderes concordaram com um cessar-fogo limitado, cujas discussões ainda estão a decorrer.
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