
O número de mulheres assassinadas na província de Sofala, pelos seus parceiros, é preocupante. Dados actualizados apontam para seis vítimas mortais só este ano. A última foi encontrada sem vida no sábado passado, depois de ter sido dada como desaparecida do convívio familiar há cerca de uma semana.
De visita à cidade da Beira, Chakil Aboobacar, secretário-geral da Frelimo, referiu que os casos de feminicídio derivam de conflitos passionais sem consenso, considerando que é urgente que os mesmos sejam imediatamente denunciados para que não cheguem ao extremo, com a morte de mulheres.
“A pessoa que pratica feminicídio, neste caso, tem sido os homens, dão sinais, não acontece por acaso. É importante que as mulheres criem o hábito de denunciar. Por vezes, há uma forma de falar, há um gesto agressivo e há sempre aquela expectativa de que não vai fazer mais, não vai acontecer mais. Acontece a primeira vez, acontece a segunda, acontece a terceira e a mulher não denuncia. De forma fatal, às vezes, temos acompanhado esses casos de que acabaram cometendo homicídio”, notou. “Então, o nosso apelo para a nossa mulher foi criado. Há uma secretaria que atende a mulher especificamente para denunciar esses conflitos. Que a mulher denuncie. A questão da agressão à mulher é uma coisa que não deve ser permitida na sociedade actual. As pessoas têm que falar, têm que conversar”, apelou.
Aboobacar falava durante a celebração do dia da OMM, apelando, na ocasião, que as mulheres continuem a contribuir na construção de uma nação mais unida. E a mulher compreende a maioria do povo moçambicano.”Estamos convosco, contamos convosco”. Read More O País – A verdade como notícia
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