
O Hospital Provincial de Tete registou, no ano passado, uma redução de 10% da taxa de mortalidade materna. No entanto, apesar de haver avanços, a secretária de estado em Tete, Cristina Mafumo, defende a necessidade de acções mais enérgicas para erradicar o fenómeno.
O número de mulheres que morrem durante o parto ou devido a complicações relacionadas ao parto, no hospital provincial de Tete, reduziu de 49 para 43, em 2024. Machado Banzé, médico cirurgião, indica que a redução se deveu ao fortalecimento da vigilância activa nas comunidades, apoiada em pesquisas.
“Embora esta redução possa parecer pouco, para nós é muito significativa, pois estamos a falar da morte de uma mulher que veio à unidade sanitária para ter filho. Então, para nós, essa redução é significativa (…) Existe um comité que é o comité de discussão de mortes maternas e neonatais, que se reúne, periodicamente, para analisar as mortes que aconteceram, e traçar algumas estratégias para minimizar (…) a redução é fruto dessas estratégias que se traçaram, para minimizar as mortes que pudessem acontecer a posterior”, explicou o Banzé.
Apesar dos avanços, a secretária de estado em Tete, Cristina Mafumo, que falava, na quarta-feira, pouco depois de ter visitado o hospital provincial, refere que o número ainda constitui preocupação, daí que defende a necessidade acções contínuas e mais enérgicas para a erradicar o fenómeno.
“Estive no berçário, um lugar muito sensível, a maternidade, no geral, o é. A maternidade é um lugar onde esperamos que essa mulher não perca a vida e traga-nos mais uma vida. Mas, por algumas situações adversas, temos tido alguns óbitos maternos”, disse Cristina Mafumo.
Ainda no âmbito da sua visita à maior unidade sanitária da província, Mafumo reuniu-se com classe e procedeu a entrega de dois autoclaves, para esterilização de todo o tipo de material médico cirúrgico. Read More O País – A verdade como notícia
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