
O continente africano registou 77 888 casos de monkeypox (mpox), dos quais 16 767 confirmados em laboratório, e 1 321 mortes em 21 países, desde o início de 2024. O anúcio foi feito, esta quinta-feira, pela agência de saúde pública da União Africana.
“Estamos novamente a enviar uma forte mensagem de que o monkeypox continua a ser uma grave emergência de saúde pública em África”, disse o diretor dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças em África (África CDC), John Kaseya, citado por Lusa.
Dos países que registaram surtos no continente, 13 estão na “fase activa”, incluindo a República Democrática do Congo, que continua a ser o epicentro da epidemia.
Segundo o CDC, a região centro-africana é, de facto, responsável por 85% das infeções e 99,2% das mortes.
Entretanto, oito países encontram-se na chamada “fase controlada”, incluindo quatro – África do Sul, Gabão, Marrocos e Zimbabué – que não registaram novos casos nos últimos 90 dias.
Além disso, na sequência do abrandamento da vacinação contra a doença no início de Dezembro, Kaseya comunicou uma nova estratégia para acelerar a imunização que, em vez de dar prioridade aos contactos dos doentes, se centrará na vacinação em massa das comunidades nas zonas mais afetadas.
Refira-se que a agência de saúde pública da UA declarou o mpox uma emergência de saúde pública continental em 13 de Agosto e, no dia seguinte, a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou um alerta sanitário internacional para a doença.
O alerta da OMS refere-se à rápida propagação e à elevada mortalidade em África da nova variante (clade Ib), da qual foram identificados vários casos fora do continente em pessoas que viajaram para zonas de África, onde o vírus circula intensamente. Read More O País – A verdade como notícia
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