O cartoonista Sérgio Zimba vai lançar, nos próximos dias, o seu mais recente livro. Intitulado “Dzimbadas”, o projecto editado pela TPC reúne cartoons produzidos entre 2020 e 2022
No seu novo projecto, Sérgio Zimba reúne em livro um conjunto de cartoons diversificados. Partindo de um contexto afectado pela pandemia da COVID-19, Zimba retrata, vivamente, a vida social dos moçambicanos. Por isso mesmo, garante, os leitores “Vão encontrar no meu livro coisas sérias retratadas de forma hilariante, do nosso dia-dia”.
A ideia do livro “Dzimbadas” tem motivação “documental” e “memorialista”. Ao produzi-lo, o autor quis prender parte das situações que, em 2020, alteraram as rotinas dos moçambicanos e de vários cidadãos do mundo, numa crise sanitária com efeitos económicos muito graves. Assim, em “Dzimbadas” há peripécias que lembram o poder dos mahindras (viaturas usadas pela polícia em Moçambique) na fiscalização dos que, nas barracas, teimaram em gozar o proibido prazer da convivência, num contexto em que as palavras de ordem eram “ficar em casa”.
Com o seu livro, Sérgio Zimba espera, portanto, manter a memória colectiva activa, de modo que os leitores saibam sempre como lidar com as pandemias ou com as crises que, ciclicamente, afectam os países. “Apesar de a COVID ter passado, as narrativas do livro continuam actuais. Porque há mensagens intemporais. Até porque a COVID não é a primeira pandemia do mundo e pode ser que apareçam mais coisas. Esse aspecto da prevenção, por exemplo, é uma lição a manter”, sublinhou.
Em parte, “Dzimbadas” é uma homenagem aos Dzimba, ou seja, Zimba. O autor decidiu atribuir esse título para relacionar a sua obra e a sua pertença familiar.
“Dzimbadas” ainda não se encontra disponível nas livrarias e ainda não tem data de lançamento. Entretanto, quando for lançado, Sérgio Zimba espera que os seus admiradores e os leitores em geral adquiram o livro porque “Moçambique passa por um momento sombrio. Nós precisamos de sorrir, de estar bem disposto. Este livro traz todo esse condimento de humor. Se vocês realmente estão comigo, comprem o livro. A tipografia está disposta a fazer quantas tiragens forem necessárias, desde que o livro esgote. Como autor, isso daria-me grande satisfação. Comprando o livro, os leitores tiram-me da pobreza absoluta”, gracejou o autor entre risos.
A escrita de “Dzimbadas” foi uma autêntica odisseia, para Sérgio Zimba, uma caminhada aos solavancos como se, compara o autor, estivesse a percorrer alguns troços da Estrada Nacional Número Um.
Read More O País – A verdade como notícia
More Stories
AMT reconhece dívida de dois meses com transportadores
Funeral de Jimmy Carter decorreu hoje em Washington
Profissionais não vão trabalhar em turnos no Hospital Provincial de Inhambane