Os parques infantis, na cidade de Maputo, estão a somar prejuízos devido à falta de clientes, em consequência dos protestos pós-eleitorais. Os gestores dos parques temem pelas consequências, caso as manifestações continuem por mais tempo.
Cumpriu-se, este domingo, o quinto dia das manifestações pós-eleitorais, cujo impacto é negativo para todos os vendedores e prestadores de serviços, entre formais e informais.
Quem passa pela avenida Mao Tse Tung, certamente, conhece a praça dos floristas, bem à frente do parque dos continuadores, na cidade de Maputo.
Os arranjos bonitos e cheios de romantismo tendem a perder o aroma devido à falta de compradores.
Nas últimas semanas, as vendas baixaram muito, dizem os negociantes.
É um parque infantil que costumava ter o domingo como o dia de maior pico, chegando a ter todos os brinquedos ocupados e outras crianças à espera da sua vez, mas que vive, actualmente, um cenário igual ao dos tempos da COVID–19.
Antes deste cenário, o parque, segundo o gestor, vendia em dias de pico uma média de mil bilhetes, agora, não passa de um punhado.
Num carrossel, em dias de pouca afluência, podia receber 55 crianças, sendo que cada uma delas paga 50 meticais por bilhete. A volta dura cinco minutos. O que significa que, a cada cinco minutos, o parque perde 2750 meticais.
O mesmo exercício poderia ser feito nos carrinhos de choque, que, aliás, viraram local de descanso de funcionários por falta de usuários ou ainda de triciclos. Ora, antes da nossa saída três crianças quebraram o jejum e por 10 minutos movimentaram os funcionários do parque.
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