34 agentes de segurança privada manifestaram, hoje, defronte da delegação do INAS, em Xai-Xai, para exigirem o pagamento de dois anos de salários em atraso, na sequência colocaram reféns os funcionários e o respetivo delegado da instituição.
Os agentes de segurança privada de duas empresas contratadas pela Delegação Provincial do (INAS) paralisaram por completo as actividades da instituição, em Xai-Xai, para reivindicarem o pagamento de dois anos de salários em atraso.
“Desde 2022 que a Delegação Provincial do Instituto Nacional de Acção Social não efectua o pagamento dos salários. Desde estamos a enfrentar cortes de energia e água nas nossas casas. Estamos totalmente agastados com a situação, inúmeras tentativas de conversa, mas não vemos resultado nenhum. Hoje exigimos que nos pague o nosso dinheiro, apenas isso’’, finalizou um dos representantes dos agentes de segurança em greve.
Os “grevistas” encerraram o acesso à delegação fazendo reféns os funcionários e o respetivo delegado da instituição. A situação prevaleceu até a saída do País por volta das 15 horas.
“Para hoje, decidimos trancar as portas e manter todos no interior da instituição, até que tenhamos luz verde”, daqui só saímos com dinheiro nas mãos, caso contrário, ninguém entra, nem sai, Está tudo fechado”, explicou outro grevista.
Utentes chegaram logo às primeiras horas para tramitarem os seus processos, todavia, foram repelidos pelo grupo de manifestantes à porta.
“Estou totalmente indignado com a situação, na verdade, vinha tramitar meus documentos, mas, estou impedido de o fazer devido à greve dos trabalhadores”, lamentou uma utente.
O Delegado do INAS em Gaza, Enoque Mate, reconhece as revindicações dos agentes de segurança, entretanto, diz estar de mãos atadas por falta de dinheiro. Mate avança ainda que os processos de pagamento, até estão preparados, mas aguardam “luz verde” do governo central.
Os agentes da segurança privada assumiram o controlo da delegação provincial do INAS em Xai-Xai e exigem pagamento dos 24 meses em atraso no prazo de 48 horas. Read More O País – A verdade como notícia
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