Há obras públicas, cujo prazo de conclusão está comprometido por conta das manifestações. A informação é revelada pela Federação Moçambicana de Empreiteiros, que fala de possível revisão do orçamento em alguns projectos.
As manifestações deram trégua, mas os seus impactos se fazem sentir nas obras públicas, ainda em curso nas cidades de Maputo e Matola.
“Temos obras que não estão a acontecer a todo o vapor porque as manifestações têm inviabilizado o desenvolvimento das actividades das empresas de construção e nós entendemos que se isso continuar, as empresas vão ter um desfecho negativo no final do ano”, revelou Bento Machaíla, presidente da Federação Moçambicana de Empreiteiros.
E isto vai implicar, segundo a Federação Moçambicana de Empreiteiros, o reajuste do orçamento de alguns projectos.
“O que vai acontecer é que as empresas se projectaram para executar a obra num determinado e a extensão acaba influenciando no orçamento, mas é uma questão de as empresas encontrarem uma forma de negociarem com as entidades contratantes. Contudo, era preciso perceber que os empreiteiros estão a ser forçados a esta situação. Não é normal. É preciso que haja entendimento, também, da parte das entidades contratantes para haver uma margem de negociação, primeiro, em relação aos prazos e a negociação do preço da obra”, referiu Bento Machaíla.
Às manifestações junta-se a época chuvosa que, não poucas vezes, compromete a execução de obras dentro dos prazos previstos. Read More O País – A verdade como notícia
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