A Província de Inhambane comercializou, nos últimos quatro anos, cerca de 70 mil toneladas de castanha de caju, grande parte no mercado nacional.
Os pequenos processadores da castanha de caju dizem que encontram dificuldades para certificar a castanha produzida naquela província.
Inhambane é o terceiro maior produtor de castanha de caju do país, mas, apesar disso, não tem nenhuma indústria de processamento. Por outro lado, existem pequenos processadores cuja capacidade de processamento está abaixo de mil toneladas por ano. Para estes, o grande problema tem que ver com a certificação da castanha produzida em Inhambane.
O preço de venda da castanha de caju no exterior é outro problema enfrentado pelos processadores que muitas vezes preferem vender no mercado local.
Os distritos produtores da castanha de caju dizem que deve haver incentivos para atrair investimentos para o processamento industrial da oleaginosa.
O governador de inhambane revela que, nos últimos cinco anos, foram implantados três milhões de mudas de cajueiro ao mesmo, que eram tratados 700 mil árvores por ano. Estes números permitiram um aumento da produção da castanha de caju.
Os intervenientes falavam em Inhambane durante o Fórum Provincial do caju, um evento que juntou, na mesma mesa, produtores, processadores, compradores e o regulador, para discutir as melhores estratégias de produção da oleaginosa.
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