É proibido, desde ontem, importar cães de raça considerados perigosos em Moçambique. A decisão é do Ministério da Agricultura e visa combater os ataques ferozes que se têm registado em todo o país.
Não foi uma, duas nem três vezes que o jornal O País relatou casos de ataques de cães ferozes, um pouco por todo o país, em que alguns deles terminaram em ferimentos graves, amputação ou até morte das vítimas.
Nesta segunda-feira, o Governo, através do ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural emitiu uma nota que passa a proibir a importação de cães de raça potencialmente perigosos para o país, com efeitos imediatos.
De acordo com o documento, a medida surge para colocar freio ao aumento indiscriminado de cães perigosos, bem como evitar incidentes envolvendo raças específicas de caninos.
A lista é extensa. São consideradas perigosas 26 raças, com destaque para pit- bull, rottweiler, bull terrier, bullmastiff, pastor alemão, e boerboel.
Mas há excepções. A proibição não inclui:
a) Serviços públicos ou forças armadas;
b) Cães-guia, cães de companhia de deficientes;
c) Serviço de protecção contra desastres e salvamentos;
d) Empresas ou serviços privados de segurança;
e) Criadores e canis de reprodução devidamente registados, entre outros.
A nota obriga ainda que, num prazo de 60 dias, a contar desde 1 de Abril, sejam registados todos os cães de raça considerados perigosos já existentes no país, bem como descendentes de cruzamentos destas raças consideradas perigosas.
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