Ao tomar esta decisão, o país vizinho Malawi, passa a ser o terceiro país africano a introduzir a PrEP injectável, depois da África do Sul e Zimbabwe. A primeira fase experimental vai abranger as cidades de Blantyre e Lilongwe, onde as infecções por HIV são em elevado número, de acordo com o Ministério da Saúde local.
Segundo escreve a imprensa malawiana, para o arranque do exercício, o país recebeu uma doação de nove mil doses do Governo dos Estados Unidos da América, que será tomada em intervalos de dois em dois meses, o recomendável, uma vez que se estima que o organismo vá permanecer protegido por um período mais longo.
A directora do Departamento de VIH, SIDA e Hepatites Virais do Ministério da Saúde do Malawi, Rose Nyirenda, disse aos jornalistas que, após a administração da vacina nas zonas mais críticas, o próximo passo compreenderá a distribuição da vacina em 41 unidades hospitalares do país.
“Antes de serem vacinadas, as pessoas passarão por uma entrevista para se perceber se pertencem a um grupo de alto risco de infecção pelo HIV”, explicou Rose Nyirenda, afirmando ainda que é a vacina é crucial para garantir que o país reduza o índice de HIV/SIDA, que é uma ameaça à saúde até 2030.
De acordo com o Inquérito de Avaliação do HIV com base na população do Malawi, o país reduziu a incidência da doença de quatro por mil pessoas em 2016 para duas por mil pessoas actualmente.
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