Comunidade internacional dividida perante os resultados na Venezuela

<p>A semana começa com a Organização dos Estados Americanos a dizer que não existem condições para o reconhecimento do resultado das presidenciais na Venezuela, que atribuem a terceira vitória consecutiva ao presidente Nicolás Maduro, com 51% dos votos. Os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia pedem mais transparência nos resultados e vários países, cujos líderes têm mantido relações amenas com Maduro, como o Chile, dizem que não estão a ser cumpridas as condições para que seja respeitada a vontade popular. O Panamá, por seu lado, cortou relações diplomáticas com Caracas, enquanto o presidente populista da Argentina, Javier Milei, garantiu que “o socialismo iria acabar na Venezuela”. O apoio a Maduro chegou de governos mais próximos do herdeiro do Chavismo, como Cuba e Nicarágua, mas também de Vladimir Putin, presidente da Federação Russa, Xi Jinping, líder chinês e do presidente da República Islâmica do Irão, Masouf Pezeshkian.</p>