Jornalistas dizem que a violência contra os jornalistas, durante a cobertura do caso dos desvinculados das Forças de Defesa e Segurança, é uma aberração, e é um acto inadmissível num país democrático.
Para Borges Nhamire diz que os últimos acontecimentos deixam claro que maior inimigo do jornalista é a polícia. “A ameaça a segurança do jornalista é a polícia. As pessoas que carregaram outras pessoas, sequestraram jornalistas e levaram suas câmeras são polícias, então não podemos criar ruído e tentar dizer que são criminosos. Então, o que vimos ontém é o colapso do Estado”.
Borges acrescentou ainda que as pessoas que se estavam a manifestar, não o fariam “num Estado normal”, pois os agentes do serviço de inteligência são os que garantem a sobrevivência de um Estado. “Isso mostra um grande colpaso do Estado, porque afecta os agentes em exercício e os que ainda estão nas escolas”.
Tomás Vieira Mário, por sua vez, diz que os actos da polícia são uma clara violação a Lei de Imprensa. “No seu artigo 27, a Lei de Imprensa proíbe expressamente este tipo de condutas, está lá escrito que os jornalistas, no seu local de trabalho, não podem ser impedidos, nem arrancados o seu material de trabalho”
Diz ainda que a luta pela liberdade fundamental não deve parar. “Todas liberades e direitos nunca são definitivos, mas se estão na lei estipulados, os seus titulares devem, continuamente, lutar por eles”.
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