O Comando-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) assume haver agentes envolvidos em crimes de raptos e assaltos com recurso a armas de fogo. Por isso, através de uma instrução às direcções e ramos da PRM, o Comandante-geral quer uma reflexão em torno das causas, cujos resultados devem ser apresentados num prazo de 30 dias.
Esta é a primeira vez que o Comando-geral da Polícia da República de Moçambique assume haver agentes na corporação envolvidos em crimes de raptos e assaltos com recurso a armas de fogo, mesmo depois de muitos já terem sido detidos e apresentados à imprensa.
“Nos últimos dias, o Comando-geral da PRM tem constatado, com maior preocupação, a ocorrência de crimes envolvendo membros da PRM, praticados com recurso a armas de fogo, com destaque para assaltos e raptos”, diz a instrução do Comando-geral da PRM, na qual o Comandante-geral, Bernardino Rafael, insta os vários ramos e direcções da Polícia a fazer uma reflexão profunda para compreender os motivos por detrás do fenômeno.
“Instruo os Ramos, Direcções do Comando-geral da PRM, Comandos Provinciais da PRM, Estabelecimentos de Ensino Policiais e Unidades das Forças Especiais e de Reserva a realizarem uma reflexão sobre as causas do envolvimento dos membros da PRM em actos criminais e apresentar recomendações para a solução do problema” lê-se no documento do Comando-geral da PRM.
E a solução do problema deve ser apresentada num prazo de trinta dias a partir do dia da recepção, pelas entidades visadas, desta instrução datada de 09 de Maio de 2024.
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