
O Presidente da República, Daniel Chapo, recomendou, hoje, a padronização do Protocolo de Estado. Chapo explicou que uma falha no protocolo de Estado pode até gerar um ruído diplomático entre duas nações.
O Chefe de Estado dirigiu, esta segunda-feira, a cerimónia de abertura do Protocolo de Estado. Daniel Chapo sublinhou a importância da padronização do protocolo de Estado, pelo facto de este ser “por natureza, um espelho da soberania do Estado moçambicano, da organização e da imagem de uma nação estruturada, organizada”.
Chapo explicou ainda que a padronização não pode significar falta de criatividade dentro de cada sector, mas deve servir de fundamentação, de forma a garantir credibilidade.
“Ela evita embaraços, reduz incertezas e projecta uma imagem de Moçambique como um Estado organizado, estruturado, coeso, sério e respeitador das normas internacionais e das suas próprias tradições como uma pátria”, disse.
O Chefe do Estado exortou os participantes a investirem na formação contínua e na partilha de experiências, destacando que os oficiais de protocolo são “os verdadeiros embaixadores da organização e da dignidade do nosso país” e que o sucesso do protocolo representa o sucesso do próprio Estado moçambicano.
Daniel Chapo apelou à salvaguarda da identidade do Estado, recordando que, apesar da diversidade étnico-cultural e religiosa do país, o Estado moçambicano é uno e indivisível, devendo, por isso, seguir normas protocolares únicas.
“Quando regressarem aos vossos postos de trabalho, depois deste Seminário nacional, esperamos que nos enviem propostas de um cronograma de réplica dos conhecimentos aqui adquiridos”, instou.
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