
O presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Feizal Sidat, diz que a sua nomeação como o quinto vice-presidente da Confederação Africana de Futebol deve contribuir para o desenvolvimento do futebol no país e na região. Sidat afirma que a nomeação é o reconhecimento da dedicação que faz pela modalidade no país, em particular pelas selecções nacionais.
Moçambique faz história no futebol africano, ao ver o presidente da Federação Moçambicana de Futebol, nomeado para o “conclave” do organismo que gere a modalidade no continente africano. Feizal Sidat foi eleito, primeiro, para o Comité Executivo da CAF, e muito recentemente nomeado um dos vice-presidentes do organismo.
Para Sidat, a sua nomeação é fruto de muito trabalho à frente dos destinos do futebol moçambicano, com enfoque para as selecções nacionais, que nos últimos anos têm registado bons resultados em todos os escalões e géneros.
“Isto é o reconhecimento daquilo que Moçambique tem feito nestes oito anos, ou quatro ou cinco anos na nossa presidência na Federação Moçambicana de Futebol, pelo trabalho árduo que o Moçambique tem desenvolvido, principalmente nas selecções nacionais”, avançou Sidat.
O líder da Casa do Futebol explicou que foram quatro os países elogiados pela melhor organização de gestão desportiva, para além de que a FMF foi elogiada em termos de cursos de formação, o que terá pesado na sua nomeação: “Penso que isto pesou na minha indicação”, referiu.
Nomeação feita, Feizal Sidat é o quinto vice-presidente da Confederação Africana de Futebol. A pergunta que não se cala é qual é a vantagem desta nomeação para Moçambique, para a região e para o continente.
Sidat espera que contribua para o desenvolvimento do futebol moçambicano, até porque as actuações dos vice-presidentes da CAF se circunscrevem em: “São os ‘advisors’ do presidente. Muitas vezes, nós substituímos o presidente da CAF. Ele é que vai indicar, por exemplo, se temos de estar neste encontro ou naquele encontro. Naturalmente, nós, como vice-presidentes, ele indicará um dos vice-presidentes para lhe representar em vários actos, no mundo inteiro, não só em África. Esta é uma das grandes tarefas. A outra tarefa é estar mais perto e aconselhar o presidente em algumas decisões para o desenvolvimento do futebol africano”, explicou.
Mas há mais que Feizal Sidat quer ganhar com esta nomeação: “Há várias reformas que eu já estou a estudar, uma delas é o pagamento, pela CAF, das despesas das equipas de arbitragem nos jogos oficiais, porque, conforme vimos, ano após ano, estamos a ter mais competições. Agora, o Mundial do Sub-17 é todos os anos. Quer dizer que começamos a ter acima de 12 a 13 competições anuais, incluindo futsal, futebol de praia, todas as selecções. Esse é um dos assuntos que eu vou propor dentro do Comité Executivo da CAF”, disse.
Para o ministro da Juventude e Desporto, a nomeação de Feizal Sidat é um prestígio para o país, e deve-se tirar melhor proveito. “Endereçamos os nossos parabéns a Feizal Sidat, e Moçambique sai a ganhar. Nós temos de dar o nosso apoio, o nosso carinho por esta indicação. Quando mais um moçambicano assume uma posição estratégica dentro daquilo que é o desporto mundial, para nós é de louvar, é de encorajar”, afirmou Caifadine Manasse. Read More O País – A verdade como notícia
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