
O Procurador-Geral da República disse, hoje, que Manuel Chang não poderá ser julgado em Moçambique, pelos mesmos crimes já julgados nos EUA. Américo Letela explicou ainda que o julgamento do antigo ministro das Finanças não trouxe nenhum benefício a Moçambique, tanto pela pena aplicada, como pelo ressarcimento ao Estado.
“Como se pode constatar, a pena que lhe foi aplicada é muito inferior à que lhe caberia se tivesse sido julgado em Moçambique, cujas penas aplicáveis aos crimes de que é acusado, variam de oito a 12 anos de prisão”, disse o procurador, durante a Informação Anual à Assembleia da República, sobre as actividades do Ministério Público no Controlo da Legalidade.
Letela sublinhou ainda que, “apesar da conduta daquele cidadão moçambicano [Manuel Chang], ter, financeiramente, prejudicado gravemente o Estado moçambicano, (em dois mil milhões de dólares), bem como a sua reputação internacional, este não se poderá ver ressarcido pelos prejuízos causados”. Read More O País – A verdade como notícia
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