
O Município da Beira, com o apoio do Banco Mundial vai construir 92 casas resilientes para igual número de famílias que viviam nas bermas das valas de drenagem em cinco bairros daquela urbe, no âmbito da reabilitação da infra-estrutura, para fazer face às mudanças climáticas.
Nos últimos 20 anos, cerca de 90 famílias, sem aval do Conselho Municipal da Beira, construíram casas de diferente natureza, na base de material precário e convencional, nas bermas das valas de drenagem, nas zonas de Macurungo, Estoril, Macuti, Chota e Manganhe.
São casas que contribuíram para obstruir os canais de passagem das águas pluviais, provocando inundações cíclicas naquelas zonas.
No âmbito da reabilitação das valas de drenagem na Beira, na sua segunda fase, estas famílias foram obrigadas a abandonar estes locais e as autoridades irão construir casas resilientes para as referidas famílias em zonas seguras, por forma a permitir a perfeita reabilitação desta infra-estrutura, cujo obras decorrem há quase dois meses.
Neste momento as 92 famílias residem em casas alugadas que estão a ser pagas pelo projecto, enquanto avançam iniciativas para a construção de casas resilientes para as mesmas no Estoril.
Neste momento, decorrem limpezas das valas de drenagem e obras de abertura da segunda bacia de retenção com cerca de 70 hectares e uma capacidade para encaixar dois milhões de metros cúbicos, reduzindo, desta forma, os níveis de inundações no Chiveve.
As obras estão orçadas em cerca de 60 milhões de dólares, disponibilizados pelo Banco Mundial. Read More O País – A verdade como notícia
More Stories
União Africana felicita Gabão pela “boa organização” das Presidenciais
Daniel Chapo reforça compromisso no pagamento de horas extras e subsídios sociais
Daniel Chapo apela ao fim de discursos de violência e ódio