
Faure Gnassingbé, presidente do Togo, dará continuidade às tentativas de mediação da União Africana, no conflito entre as forças armadas congolesas e o grupo rebelde M23, no leste da RDC.
Gnassingbé vai substituir o presidente angolano João Lourenço, que deixou o cargo no mês passado, para priorizar a presidência angolana da União Africana.
“Angola reconhece a necessidade de se libertar da responsabilidade de mediar este conflito… para se concentrar de forma mais abrangente nas prioridades gerais estabelecidas pela organização continental”, afirmou Luanda em comunicado, citado pela African News.
Recorde-se que, em Janeiro de 2025, o M23 lançou uma ofensiva rápida na província de Kivu do Norte e assumiu o controlo das cidades de Goma e Bukavu.
Por meio da mediação de Angola, Kinshasa concordou em conduzir negociações com o grupo rebelde, mas as negociações programadas para meados de Março fracassaram, pois o M23 se retirou no último minuto, após sanções da UE a alguns líderes do grupo rebelde.
Para a União Africana, liderar as negociações de paz tornou-se ainda mais complexo devido a um processo de mediação paralelo lançado pelo Catar.
Em uma reunião surpresa em Doha em Março, os presidentes congolês e ruandês envolveram-se em discussões directas pela primeira vez desde que o M23 assumiu as cidades de Goma e Bukavu, no leste da RDC, no início deste ano. Read More O País – A verdade como notícia
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