
O Ministro sul-africano da polícia, Senzo Mchunu, diz que a maior parte dos casos de rapto, que se registam na terra do rand, envolve sindicatos estrangeiros e até polícias locais, avança a Rádio Moçambique.
Senzo Mchunu alerta que a imigração é a maior ameaça à estabilidade interna da África do Sul. Segundo a Rádio Moçambique, o ministro considera que os moçambicanos, zimbabweanos e paquistaneses emergem como líderes dos sindicatos envolvidos nos casos de rapto.
Mchunu disse ainda que os criminosos estrangeiros estão a tirar proveito das fraquezas do sistema e apela para um controlo rigoroso nas fronteiras:
“Geralmente tudo aponta para os estrangeiros, porque muitos destes raptos, inevitavelmente, envolvem um ou mais estrangeiros. Por isso é correcto dizer que na África do Sul uma das grandes ameaças à estabilidade interna é a imigração. Precisamos de encarrar esta questão da imigração e depois lidaremos com o resto. Questionamo-nos de ondem vêm estes paquistaneses criminosos, como eles chegaram até aqui? Os paquistaneses emergem como líderes disto, mas também há moçambicanos que aparecem como líderes disto e zimbabweanos, incluindo nossos oficiais da polícia”, disse.
Os comentários do Ministro sul-africano da polícia acontecem depois de as autoridades terem resgatado uma menor de nove anos, raptada numa escola na cidade de East London, avança a Rádio Moçambique.
Em 2023/2024 os casos de rapto na África do Sul ultrapassaram os 17 mil. Gauteng é a província que mais casos registou, seguida de Kwazulu-Natal.
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