Uma semana depois de uma tragédia que vitimou mortalmente quatro pessoas, por desabamento de uma mina de ouro em Gondola, na Província de Manica, as mineradoras artesanais retomaram as suas actividades. Estes dizem que não vão vergar, uma vez ser esta sua principal fonte sustento
Fanuel Antonio Oliveira, 38 anos de idade, foi uma das quatro vítimas mortais após o desabamento de uma mina de ouro na região de Metuchira, posto administrativo de Amatongas, em Gondola. Deixou viúva e dois filhos menores.
O irmão de Oliveira António e as outras vítimas mortais estavam no poço, local onde buscavam pela segurança após encontrar quantidade não especificada de ouro.
Após a tragédia, o governo decidiu interditar a exploração artesanal de ouro naquele ponto do país.
O jornal O País deslocou-se ao local este Sábado e constatou que o que parou é o comércio e outras actividades, sendo que a mineração está a ser praticada normalmente, aliás uma situação que o próprio governo já previa.
Trata-se de ouro pela vida ou vida pelo ouro. Em Manica, os garimpeiros praticam a actividade em poços que chegam a atingir 30 metros de profundidade sem o mínimo de protecção.
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