
Vinte e cinco famílias das vítimas e sobreviventes de crimes políticos da era do apartheid entraram com uma acção judicial contra o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa e seu governo, alegando falha em investigar adequadamente esses crimes e garantir justiça.
O grupo composto por vítimas e sobreviventes do maior crime político cometido por um regime na história da África do Sul, durante os anos 40 a 90, acusa Ramaphosa e seu governo de estarem a fazer vista grossa perante sequelas e danos causados pelo regime de apartheid.
Para o efeito, o grupo exige, mediante um caso submetido ao Tribunal Superior em Pretória, o pagamento de aproximadamente 167 milhões de rands, para além de exigir que Ramaphosa e o seu executivo, estabeleceram uma comissão de inquérito sobre a interferência política que levou à supressão de vários crimes graves contra os sul africanos.
O grupo tem apoio e suporte da Fundação para os Direitos Humanos, uma Organização não governamental que apoia as famílias naquele país.
Ramaphosa está fora do país, mas uma fonte do governo assegurou a África News, que uma equipa indicada esta atenta no processo, e que o presidente nunca interferiu em operações de aplicação da lei ou os instruiu a não processar crimes da era do apartheid. Read More O País – A verdade como notícia
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