
A Organização Mundial de Saúde (OMS) lamenta a decisão dos Estados Unidos da América de abandonar este organismo. A decisão da retirada dos EUA foi anunciada na segunda-feira pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.
“Esperamos que os Estados Unidos reconsiderem a sua posição e envolvam-se num diálogo construtivo em prol da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas em todo o mundo”, disse o porta-voz da OMS em Genebra, Tark Jasarevic.
Citado pela Lusa, o porta-voz afirmou que a retirada efectiva dos Estados Unidos ocorreria dentro de um ano. Jasarevic recordou que os Estados Unidos foram um dos fundadores da OMS em 1948 e a sua colaboração foi vital nas últimas sete décadas.
“A OMS e os Estados Unidos salvaram inúmeras vidas e protegeram todos de ameaças à saúde. Juntos, erradicámos a varíola e levámos a poliomielite à beira da erradicação”, disse o porta-voz da OMS.
Os Estados Unidos, que já tinham iniciado o processo de saída da OMS durante o primeiro mandato de Trump em 2020, são o principal doador e parceiro desta organização.
Espera-se que a saída dos Estados Unidos da OMS desencadeie uma grande reestruturação da instituição e prejudique os esforços globais de saúde pública, incluindo a vigilância e a resposta a surtos. Read More O País – A verdade como notícia
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