
O governo francês compromete-se a desembolsar cerca de 430 milhões de euros de apoio às áreas de investimento, água, energia, agricultura, saúde e ensino superior em Angola. A quantia foi anunciada, esta quinta-feira, por Emmanuel Macron à luz da visita do chefe de Estado angolano àquele país europeu.
Desde a chegada ao poder em Setembro de 2017, João Lourenço tem mantido o foco na diversificação da economia do país, que continua dependente do petróleo, para tal não fecha portas aos investimentos estrangeiros.
Um mês após receber o presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, João Lourenço está na França, desde quinta-feira, para uma visita de trabalho de dois dias, onde, ao fim do primeiro dia, já conseguiu sensibilizar o empresariado francês para novos investimentos no seu país.
“A França é o principal investidor em Angola e a sua visita permite-nos avançar os nossos projectos em muitas áreas. A compra de um satélite de observação da Terra com o envolvimento da Airbus Defence & Space e da Société Générale,projeto que inicia um programa mais amplo no espaço, projeto liderado pela Suez que irá reforçar o acesso à água em Luanda para 3 milhões de habitantes”, disse Emmanuel Macron, Presidente da França.
No total, foram assinados contratos que correspondem a mais de 430 milhões de euros em investimentos, anunciou Macron.
“Assumimos também um memorando de entendimento sobre um projecto de irrigação, para reforçar a segurança alimentar, com um empréstimo da AFD de 100 milhões de euros que faz parte no âmbito do desenvolvimento da nossa parceria agrícola. E, finalmente, estamos empenhados em reforçar a nossa cooperação em segurança interna para lutar contra a imigração irregular,o terrorismo, o crime transnacional e o tráfico”.
Apesar do investimento, João Lourenço quer mais. O Presidente angolano vai discursar durante o Fórum económico França-Angola marcado para esta sexta-feira , que vai marcar o fim de estadia de dois dias. Esta é a segunda vez que João Lourenço visita a França na era Macron , a primeira foi em 2018.
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