
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, afirma que o seu país está pronto e disposto a apoiar Moçambique, caso haja persistência de mais agitação política pós-eleitoral.
Ramaphosa afirmou, no entanto, estar indeciso sobre a sua participação na cerimónia de tomada de posse do recém eleito presidente, Daniel Chapo, um evento que terá lugar no dia 15 de Janeiro, em Maputo.
“Estamos a observar muito de perto o que está a acontecer em Moçambique e, obviamente, Moçambique é um vizinho muito próximo de nós, um parceiro comercial muito bom e membro da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC)”, disse Cyril Ramaphosa aos jornalistas no local.
A eleição de Daniel Chapo foi marcada por protestos e agitação, visto que a oposição rejeita os resultados eleitorais, o que levou várias vezes ao encerramento do posto fronteiriço entre os dois países.
Aliás, estimativas dos empresários sul-africanos revelam que as suas perdas estão calculadas em cerca de 10 milhões de randes por dia.
Esta é uma situação que afecta sobremaneira a maioria dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, que não têm acesso ao mar e, por isso, dependem dos corredores e portos moçambicanos para a importação e exportação de mercadorias,.
“Como membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) estamos preparados, dispostos e capazes de lhes dar todo o apoio possível para poderem ultrapassar os desafios que enfrentam e esperamos que a tomada de posse de 15 de Janeiro corra bem e que tenham todo o nosso apoio de todas as formas possíveis”, disse Ramaphosa, citado pela Agência de Informação de Moçambique.
Mas Ramaphosa diz não ser capaz de confirmar a sua presença na tomada de posse de Chapo.
“À medida que o tempo avança, vamos analisar o nosso programa e ver até que ponto o programa está bem alinhado com as nossas várias actividades”, acrescentou. Read More O País – A verdade como notícia
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