O Ferroviário de Maputo abriu, nesta segunda-feira, a época futebolística 2025 tendo em vista a sua participação no Moçambola e na Taça CAF. Os atletas serão submetidos aos habituais exames médicos, nesta semana, e os trabalhos de campo iniciam-se dentro de uma semana.
Vencedor da Taça de Moçambique e quarto classificado da edição passada do Moçambola, o Ferroviário de Maputo já projecta a presente época futebolística. Para o efeito, os “locomotivas” da capital do país abriram, nesta segunda-feira, as suas oficinas, momento marcado por uma reunião entre a direcção do clube, jogadores e equipa técnica.
Ainda no contexto da abertura da época, os jogadores serão submetidos, nesta semana, aos habituais exames médicos. O arranque dos treinos está agendado para a próxima segunda-feira, em Maputo.
Além do Moçambola 2025 e da Taça de Moçambique, prova de que é detentora do troféu, os “locomotivas” vão representar o país na Taça CAF, na edição 2025/26.
A turma da capital do país, que vai manter a equipa técnica, ainda não anunciou a composição do seu plantel, mas sabe-se que haverá algumas entradas, como é o caso de Sampaio, vindo da Associação Desportiva de Vilankulo; Telinho, que esteve no Ferroviário de Nampula; e Elias Macamo, segundo melhor marcador do Moçambola 2024, em representação do Desportivo de Nacala.
“Hidroeléctricos” fazem “limpeza” da casa
Em contrapartida, a União Desportiva do Songo continua a liderar um processo de reestruturação. Depois de despedir toda a equipa técnica liderada por Mark Harrison, por não ter cumprido os objectivos da época, o clube anunciou mais uma vassourada.
Através de um comunicado, os “hidroeléctricos” informaram o despedimento de 10 jogadores que fizeram parte do plantel do ano passado.
“Esta decisão visa criar espaço para os novos talentos que representam o futuro do nosso clube e que se têm destacado nas categorias de base e refrescarmos o nosso plantel com alguns jogadores de destaque no Moçambola”, lê-se no comunicado, sem sequer se revelar os nomes dos jogadores.
Esta é a segunda vez que a União Desportiva do Songo dispensa toda a equipa técnica e uma boa parte dos jogadores, tendo a primeira sido em 2023. Nos dois casos, o clube tomou a decisão depois de falhar a conquista do Moçambola e a Taça de Moçambique.
No caso de Mark Harrison, o contrato era de um ano renovável automaticamente, desde o momento que conquistasse uma das duas provas em que esteve envolvido, mas cessando automaticamente por ter falhado.
O técnico britânico mostrou-se desapontado com o facto de a sua não renovação do contrato ter sido anunciada por via das redes sociais. Num comunicado partilhado logo após a direcção dos “hidroeléctricos” ter comunicado a não renovação do contrato com toda a equipa técnica através das redes sociais, Mark Harisson usou da mesma via para transmitir o seu sentimento.
Harrison escreve que “é com desilusão que, após um ano de muito sucesso com a UD Songo, onde alcançamos tanto, apesar dos muitos desafios que enfrentámos nos bastidores, li o que parece ser minha saída do clube por meio de uma postagem no Facebook do clube esta manhã (sábado)”.
Para o técnico, não havia motivos para o seu afastamento do clube “hidroeléctrico”, uma vez que os resultados obtidos pela União Desportiva do Songo foram o reflexo de alguns problemas internos.
“Isso faz com que as conquistas, chegando tão perto de ganhar a liga e Taça, perdendo apenas um jogo em 90 minutos em toda a temporada, o que foi, em grande parte, devido a grandes problemas logísticos para viajar para o jogo, sejam algo de que eu e a minha equipa técnica estamos extremamente orgulhosos”, escreve o treinador, lamentando ainda o facto de ter falhado a conquista das duas competições importantes em que esteve envolvido.
Recorde-se que o treinador britânico chegou à União Desportiva do Songo no início do ano de 2024, depois de passar por alguns países asiáticos e africanos, com destaque para Quénia, onde treinou Gor Mahia e Might Mukuru FC do Malawi. Read More O País – A verdade como notícia
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