
A ronda pelos postos de abastecimento de combustível começou pela Avenida Acordos de Lusaka, na capital do país. O posto de combustível da Total Energies era, antes dos protestos pós-eleitorais, a segunda bomba nessa avenida a funcionar, mas agora está fechada.
O encerramento não é por falta de combustível para vender. O facto é que o equipamento que permite o abastecimento às viaturas foi vandalizado e a loja também.
Da Avenida Acordos de Lusaka não é preciso ir longe. Na Julius Nyerere, avenida que liga uma das zonas mais nobre de Maputo e o subúrbio, encontram-se bombas, também da Total Energies. A imagem diz tudo e desperta indignação.
Este jornal entrou em contacto com o director dos Recursos Humanos de uma das bombas destruídas, na Cidade de Maputo, e revelou que não há condições para manter a actividade. Explicou Rui Macarala.
A bomba de combustível em causa é da Total. De acordo com o director Rui Macarala, apenas tinham um contrato de exploração.
A loja de conveniência das bombas em causa foi saqueada e vandalizada nos últimos dias dos protestos pós-eleitorais. No mesmo perímetro, ao longo da Avenida Julius Nyerere, a bomba de combustível da Engen está deserta.
Na Avenida de Moçambique, encontramos uma bomba da Galp. Ali, além de vandalizar a bomba de combustível e todo o sistema eléctrico, roubaram dinheiro do caixa e do cofre do estabelecimento. Confirmou um dos trabalhadores sem gravar a entrevista.
É esta a realidade em muitos postos de abastecimento de combustível ao longo da capital do país.
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