
Vinte e uma pessoas morreram, entre eles dois agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM),de 23 a 24 de Dezembro, em consequência dos protestos pós-eleitorais, em todo o país.
Além de mortos, o Ministro do Interior, Pascoal Ronda, falou de 25 feridos (13 civis e 12 agentes da PRM) e 78 detidos, em resultado de 236 ocorrências registadas, nas últimas 24 horas no país.
Ronda disse que as manifestações que causaram saques e vandalização de diversas infraestruturas também afectaram as Instalações e os meios da PRM, sendo que do total de 25 viaturas incendiadas, duas eram da PRM, como também houve vandalização e destruição de 11 subunidades policiais e de um estabelecimento penitenciário, que culminaram com a retirada de 86 reclusos.
“Enquanto os actos de violência se desenrolam, grupos de homens armados, utilizando tanto armas brancas como de fogo, têm realizado ataques contra postos policiais, estabelecimentos penitenciários e outras infraestruturas críticas (…) O ‘modus operandi’ dessas acções sugere a possibilidade de estarmos perante ataques selectivos conduzidos por grupo terrorista, associado à insurgência em Cabo Delgado” revelou.
O ministro do interior disse, por isso, que diante da situação, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) irão intervir, pois não podem assistir de forma impávida ao crescimento da violência que voltou a chamar de “terrorismo urbano”.
Disse ainda que não se pode chamar e nem considerar “estes actos criminoso” de manifestações pacíficas. Por isso, avançou algumas medidas a serem tomadas.
“Diante da gravidade dos eventos registados, o Governo de Moçambique determinou o reforço imediato de medidas de segurança em todo o território nacional e as Forças de Defesa e Segurança vão intensificar a presença em pontos estratégicos e críticos”, avançou o ministro.
Estas soluções serão tomadas como forma de garantir que os moçambicanos vivam num ambiente seguro, face a esta situação.
Durante estas 24 horas foram ainda incendiadas quatro portagens e um armazém central de medicamentos, vandalizadas três unidades sanitárias como também foram incendiadas 10 sedes do partido Frelimo. Read More O País – A verdade como notícia
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