Os governos da África do Sul e de Moçambique anunciaram, ontem, o reforço de medidas de segurança, com vista a mitigar o impacto dos protestos pós-eleitorais, que vêm ocorrendo no país, considerando que existe “risco de insegurança alimentar e energética”.
Em conferência de imprensa conjunta, no final de um encontro entre o governo moçambicano e sul africano, em Malelane, na província sul-africana de Mpumalanga, os dois países acordaram medidas para mitigar de forma conjunta a perturbação nos postos de entrada, “particularmente Lebombo e Ressano Garcia”.
Pascoal Ronda, ministro do interior moçambicano, explicou que os protestos tiveram um impacto negativo na economia do país e na livre circulação de pessoas e bens.
“Muitas empresas sofreram perdas, em resultado da interrupção do comércio e, se a situação persistir, existe um grande risco de insegurança alimentar e energética”, disse Ronda.
O ministro das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Ronald Lamola, por sua vez, disse que “o encontro permitiu a união de esforços entre as autoridades de gestão de fronteiras das duas partes”.
Lamola não avançou quais medidas serão adoptadas, por se tratar de assuntos de segurança, mas garante que serão criadas condições para o movimento seguro dos viajantes. Read More O País – A verdade como notícia
More Stories
Nyusi conversa com Venâncio Mondlane sobre situação do país
HRW acusa Israel de cometer crimes contra humanidade
Novas tarifas de transporte inter-provincial já estão em vigor