Jogadoras, equipa técnica e dirigentes do Ferroviário dizem que a conquista da Liga Africana de Basquetebol é resultado do trabalho árduo desenvolvido pelo grupo de trabalho. A delegação do Ferroviário de Maputo foi recebida em ambiente de festa, esta terça-feira, no Aeroporto Internacional de Mavalane.
Entre sorrisos que venceram o cansaço de quem cumpriu uma escala cansativa no regresso ao país, calorosos abraços e a exibição do troféu mais desejado de África ao nível de clubes, as rainhas da Liga Africana de Basquetebol (WBLA), nova versão da Taça dos Clubes Campeões Africanos, pisaram o solo pátrio. Rodeadas de um contagiante, prestigiante e estimulante ambiente de reconhecimento do feito alcançado no pavilhão Marius Ndiaye, domingo, 15 de Dezembro de 2024. Precisamente, e para quem tem boa memória, quatro anos depois de terem conquistado o seu segundo título continental de clubes no Cairo Indoor Stadium, no dia 15 de Dezembro de 2019! Coincidência! Talvez, sim. Talvez, não. Facto, facto mesmo, é que o Terminal Internacional do Aeroporto de Mavalane testemunhou, no seu bojo, momentos festivos com adeptos, dirigentes, familiares e amigos dos campeões africanos de basquetebol a renderem homenagem à delegação do Ferroviário de Maputo. Dança, aplausos e rasgados elogios foram elementos convocados para agradecer quem carregava, na bagagem, pois claro, o orgulho de ter representado o país com perfeição na maior prova de clubes do continente. E, acima de tudo, recolocou a Nação no topo do basquetebol africano. Onde, por mérito, tem lá estado.
Não há glória sem números e recordes. E os números, em África, jogam a favor de Nasir Salé que conquistou o seu quarto título continental de clubes. Isto depois de ter levado o Desportivo de Maputo ao primeiro lugar em 2007, em Maputo, e 2008, no Quénia, e à extinta Liga Desportiva em Abidjan, Costa do Marfim, em 2012. Abidjan voltava a ser talismã para o basquetebol moçambicano, diga-se, porquanto testemunhara igualmente a consagração da Académica.
Chegar, ver e vencer em Dakar, Senegal, foi também possível até pela sensibilidade de quem trabalha nos bastidores. E, num ano de celebração dos 100 anos, nada melhor que encaixar mais um reconhecido título. Read More O País – A verdade como notícia
More Stories
Secretário de Estado em Tete pede saída da população das zonas de risco
Município da Maxixe vai demolir edifício construído na praia
Maputo com movimento fraco a poucos dias do Natal