O impacto do ciclone Chido nas províncias de Cabo Delgado, Nampula, Niassa e Tete poderá provocar inundações urbanas, deslizamentos e deslizamentos de terras.
Apesar de ter baixado de ciclone para tempestade tropical severa, o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) alerta as populações para que continuem a observar todas as medidas de segurança.
O distrito de Mecúfi, em Cabo Delgado, foi a porta de entrada do ciclone Chido nas primeiras horas de ontem (domingo). Cacracterizado por ventos fortes de até 200 quilómetros por hora e chuvas, o fenómeno que se previa que tivesse o mesmo impacto que os ciclones Idai e Kenneth, poderá continuar a abrandar gradualmente.
“Espera-se muita chuva nos distritos da zona sul da província de Cabo Delgado e a sul de Nampula. O mesmo poderá acontecer em Niassa, uma das províncias que também será afectada pelo ciclone”, explicou Pedro Mutumane.
Segundo o INAM, o fenómeno poderá ainda escalar a província central de Tete, mas antes passará por Malawi.
“Depois de Malawi o ciclone voltará para a província de Tete de onde sairá para o Zimbabwe. Em toda essa trajectória ele vai deixar muita chuva acima de 250 milímetros nos distritos que estão perto de onde o fenómeno passara”, anota Mutumane.
Neste momento o maior problema são as consequências dos ventos fortes, no entanto, o fenomeno poderá ter outros impactos.
“Segundo as nossas tabelas, quando passa um sistema desses esperamos inundações urbanas, deslizamento de terras e até tectos de casas poderão ser destruídos”, explicou, sublinhando que é por essa razão que as autoridades recomendaram às populações para observarem as medidas de segurança.
O Chido é o terceiro dos 12 ciclones previstos para a presente época ciclónica no Canal de Moçambique. A época vai até Abril do próximo ano.
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