
Morreu, ontem, aos 86 anos, o artista plástico Noel Langa, vítima de doença, no Hospital Central de Maputo (HCM). Através da sua rede social Facebook, o Presidente da República endereçou os pêsames à família do finado e a toda classe artística.
“Foi com profundo pesar e consternação que tomei conhecimento do desaparecimento físico do Mestre Noel, com mais de 50 anos de carreira. O grande artista Noel, dedicou a sua vida às artes e cultura, tendo retratado as suas vivências, experiências e a história de Moçambique na sua tela, por via do seu pincel, com inconfundíveis cores ricas e vibrantes”, lê-se na mensagem do Presidente da República, publicada na manhã de hoje.
Filipe Nyusi diz ainda que Noel Langa “elevou o bom nome de Moçambique além fronteiras, sendo, sem dúvida, uma das referências das artes plásticas no nosso País, um verdadeiro Património Nacional”. Por esta razão, a morte do artista “abre um vazio irreparável na nossa Cultura e desafia à nova geração de artistas para o seu preenchimento”, escreveu.
Noel Langa nasceu há 81 anos, no distrito de Manjacaze, em Gaza. Da mãe, aprendeu a apreciar a cerâmica, ainda na tenra idade. Novo veio à então Lourenço Marques, onde se afirmou como um símbolo do bairro Indígena, agora bairro da Munhuana, no subúrbio de Maputo.
Ao longo de várias décadas, Noel Langa pintou vidas, lugares e toda uma visão sobre a sua gente e a forma como compreende Moçambique.
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