Chama-se Lia, uma bebé cuja mãe correu risco de vida, depois de ter entrado em trabalho de parto.
Felismina Samuel, enfermeira de saúde materno infantil, diz que a parturiente chegou à maternidade do hospital do distrito de Chibuto em risco de morte.
” Ela deu entrada por volta das 4 horas, na maternidade, apresentava um quadro de prisão fectal que colocava em risco a vida dela, incluindo do bebé. Tudo fizemos para estabilizar a situação, mas devido a sensibilidade teve de ser operada e assim procedemos a extração do nado vivo, por volta das 5 horas”, esclareceu.
A história de drama e superação da mãe da menina Lia é mais um capítulo dos episódios de violência, que se tem registado na província de Gaza e que têm como alvo as instituições do Estado.
“As contrações começaram à madrugada, mas enfrentamos dificuldades para chegar ao hospital, devido às barricadas ao longo do percurso. E, quando finalmente chegamos ao hospital não encontramos os enfermeiros, por causa da greve”.
Portas destruídas, materiais hospitalares vandalizados, vestígios de sangue no chão e nas camas, é assim como ficou o hospital distrital de Chibuto, na sequência dos protestos dos últimos dias.
A situação de insegurança forçou a fuga dos profissionais de saúde afectos ao hospital, deixando à sua sorte os pacientes que procuram por atendimento sanitário.
” Chegamos aqui por volta da 6 horas, mas até agora, não tivemos atendimentos. Os enfermeiros deixaram o hospital devido às manifestações da sexta-feira”, contou uma testemunha.
Madalena Mateus de 55 anos tem as suas duas filhas doentes desde a sexta-feira, chegou cedo ao hospital, no entanto, para a sua surpresa, nenhum técnico de saúde se achava para a atender.
Sobre a situação da fuga do profissionais de saúde a Direção Provincial de Saúde (DPS) não aceitou prestar declarações. Read More O País – A verdade como notícia
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