Dezembro 5, 2024

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Que venham os egípcios. Os “touros” afinaram os chifres

 A Black Bulls defronta, no domingo, o Al-Masry do Egipto, em partida da segunda jornada do grupo D da fase de grupos da Taça CAF, também conhecida como Taça Nelson Mandela. O jogo está marcado para as 21h00, devido à situação política que se vive no país.

Hora de mudança e de mostrar a grandeza interna fora de portas para a Black Bulls. Depois de conquistar o título nacional, o Moçambola 2024, chegou a hora de mostrar essa grandeza nas provas africanas.

O desaire na estreia em fases de grupos diante do Zamalek fica para a história, e agora é a vez de receber as afrotaças em casa. O Al-Masry é o adversário que se segue, com a Black Bulls a aumentar as suas ambições de fazer melhor que na primeira jornada.

Com jogo marcado para este domingo, os “touros” afinam os seus chifres para derrubarem os egípcios e alcançarem a sua primeira vitória de sempre na fase de grupos de uma competição africana e que pode catapultar para o jogo seguinte, diante de um outro gigante africano, o Enyimba da Nigéria.

Já a contar com toda a máquina humana disponível, depois da reintegração do guarda-redes Ernan e do avançado Victor, que estiveram a braços com lesões que os impossibilitaram de defrontar o Zamalek, em Cairo, Hélder Duarte já tem como montar uma equipa bastante forte e competitiva para este jogo.

Uma das preocupações que o técnico tinha em relação à situação dos jogadores já se concretizou, com a saída de Melque para a União Desportiva de Songo, e, neste momento, começa a ficar mais tranquilo, pois não há sinais de mais saídas no clube.

Assim, Hélder Duarte trabalha na equipa a ser montada no domingo, priorizando os aspectos defensivos e ofensivos, mas com um grande trabalho a ser feito ao nível do meio-campo, que aparece como o sector-chave para as manobras da equipa, quer ofensivas, quer defensivas.

Claro está que o “onze” dos “touros” não vai fugir daquilo que tem sido o habitual nesta temporada, em que Ernan vai merecer a titularidade, com um trio defensivo composto por Nené, Martinho Thauzene e Chamboco, a serem reforçados em acções defensivas por Danilo e Fidel, nas laterais.

No meio-campo um tridente venenoso, com Rume mais recuado, Stephen e Kadre mais ofensivos e a darem apoio a Hammed e Chamito, mais adiantado, num sistema de 1x3x5x2 em acções ofensivas, e 1x5x3x2 em missões defensivas.

Por estas alturas, a equipa de Hélder Duarte afina a máquina no palco de jogos, o Estádio Nacional do Zimpeto, mesmo para melhor reconhecimento do relvado, um pouco diferente do relvado da Arena Lalgy, ainda que ambos sejam naturais.

Assim, os “touros” realizaram duas sessões de treinos no Estádio Nacional do Zimpeto, nomeadamente esta quarta e quinta-feira, devendo realizar mais um, esta sexta-feira, sempre à mesma hora, 19h00, ficando a noite de sábado reservada para o treino oficial e de adaptação do Al-Masry, à hora do jogo, 21h00.

 

Jogo às 21h00 por conta das manifestações

Incomum em jogos de futebol no nosso país, a Black Bull vai receber o Al-Masry no domingo, no Estádio Nacional do Zimpeto, às 21h00, um horário não habitual, porquanto nenhum jogo do Moçambola foi disputado à luz artificial nos últimos três anos. Os jogos da selecção nacional de futebol, os Mambas, têm sido às 18h00.

Este novo horário prende-se com questões de segurança, dada a prevalência das manifestações pós-eleitorais na capital do país e na Matola, em particular.

O facto é que, jogando no horário inicial, 15h00, nesta fase das manifestações convocadas por Venâncio Mondlane para reivindicar os resultados das eleições de 9 de Outubro passado, haveria muitas dificuldades para os clubes e os adeptos chegarem ao local do jogo devido à paralisação de viaturas.

A confirmação do novo horário do jogo da Black Bulls diante do Al-Masry foi feita pelo director-desportivo da colectividade, Dino Dulá, e visa dar oportunidade aos moçambicanos de se deslocarem ao Zimpeto para acompanharem de perto as peripécias desta partida de grande importância para os “touros”.

Sabe-se, porém, que o Egipto procurou informações sobre a situação pós-eleitoral que se vive no país, através da sua embaixada em Maputo, o que mostra a preocupação que tem em relação à possibilidade de  realização ou não do jogo.

Caso as condições não permitam ou os egípcios se sintam ameaçados e sem condições de jogar, a CAF poderá anular o jogo e atribuir derrota aos “touros”, para além da multa correspondente e outras sanções, tendo em conta que no domingo há outro jogo, no mesmo palco, diante do Enyimba da Nigéria. Read More O País – A verdade como notícia

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