A oposição namibiana nega, categoricamente, o resultado das eleições gerais do último dia 27 de Novembro, que deram vitória ao partido no poder. A falha no equipamento e extensão do período de encerramento das urnas até o dia seguinte, sem informação formal, são apontadas como grandes anomalias.
Há 30 anos sob o comando do partido libertador, mais de 1,2 milhão de cidadãos namibianos foram chamados às urnas no último dia 27 de Novembro, para indicar o próximo presidente, após a morte de Hage Geingob, em Fevereiro do presente ano.
Um total de 14 concorrentes ao escrutínio, a Organização do Povo do Sudoeste da África, partido no poder, conseguiu 48% do número de votos e pode estar a caminho de colocar, pela primeira vez, uma mulher na presidência.
Entretanto, os partidos da oposição que dividem o resto das porcentagens dos votos, com destaque para os patriotas independentes, com apenas 30%, rejeitam os resultados eleitorais, alegando a falha dos móbiles durante o processo e a extensão do encerramento da votação como primeiras anomalias.
Netumbo Nandi-Ndaitwah é a aposta da SWAPO, que vem perdendo aceitação do povo desde 2019. com 72 anos a candidata disse esta segunda-feira, estar disposta a servir os namibianos.
Um candidato precisa de mais da metade dos votos emitidos para vencer na primeira volta, caso contrário, haverá uma segunda volta. Os problemas da sociedade Namibiana, com uma forte taxa de desemprego, são as principais preocupações da população. A metade dos eleitores tem menos de 30 anos e procura respostas às suas preocupações. Read More O País – A verdade como notícia
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