A União Desportiva de Songo e o Ferroviário de Maputo defrontam-se, este sábado, no Estádio 25 de Junho, em Nampula, na final da Taça de Moçambique ZAP, naquela que é a reedição da final de 2019 e da meia-final de 2022. É o terceiro jogo entre as duas equipas em jogos da Taça de Moçambique, que também vai servir de tira-teimas, depois de terem dividido vitórias nos dois anteriores jogos.
É o epílogo da Taça de Moçambique ZAP, este sábado, entre duas equipas que mostraram regularidade na prova, em jogos que disputaram até chegarem à final. União Desportiva de Songo e Ferroviário de Maputo voltam a defrontar-se na decisão de uma competição, tal como aconteceu em 2019, na final da Taça de Moçambique, bem como em 2023, na final da Supertaça de Moçambique.
Depois de duas vitórias dos “hidroeléctricos” nessas duas finais, o Ferroviário de Maputo procura a desforra, diante de um adversário que já provou que tem todas as condições para levantar o canecão.
Em 2019, para a final da Taça de Moçambique, no Estádio Nacional do Zimpeto, a União Desportiva de Songo venceu por duas bolas sem resposta, voltando a vencer na Supertaça de 2023, desta feita por duas bolas a uma.
Noutro jogo entre ambos para a Taça de Moçambique, em 2022, o Ferroviário de Maputo venceu por uma bola sem resposta e chegou à final, em que venceu o Ferroviário da Beira e conquistou a prova.
Mas há mais neste confronto: depois de 33 jogos entre ambos, o Ferroviário de Maputo procura contrariar a superioridade e o favoritismo dos “hidroeléctricos”, que venceram quase metade dos jogos vencidos pelos “locomotivas” de Maputo. Ou seja, a UD Songo venceu 15 jogos, contra oito do Ferroviário de Maputo, e mais 10 empates registados.
Em termos de finalização, a turma de Songo tem mais seis golos que o seu adversário (30-24), nos confrontos entre ambos.
A superioridade da União Desportiva de Songo foi demonstrada, este ano, com vitórias nos dois jogos disputados para o Moçambola, ambos pelo mesmo resultado de 1-0, tanto em Maputo como em Songo.
“HIDROELÉCTRICOS” MAIS FRESCOS QUE O ADVERSÁRIO
Para a partida deste sábado, um facto interessante é que a União Desportiva de Songo vai entrar mais fresca em relação ao Ferroviário de Maputo, em dose dupla. Primeiro porque tem mais um dia de descanso, uma vez que jogou na terça-feira, contrariamente ao Ferroviário de Maputo, que jogou quarta-feira.
Por outro lado, os “hidroeléctricos” venceram o seu jogo em 90 minutos, não precisando de mais minutos, enquanto os “locomotivas” de Maputo tiveram de disputar o prolongamento diante do homónimo da Beira, na quarta-feira.
Nas quatro linhas, o Ferroviário de Maputo terá de redobrar os esforços se quiser sair com a vitória e com o título, contando com jogadores menos cotados em relação à União Desportiva de Songo, que tem mais jogadores de caveira e que jogam em selecções nacionais.
Só no final dos 90 minutos, ou dos 120 minutos, ou ainda depois das grandes penalidades é que se conhecerá o vencedor da prova, aquele que vai suceder à Black Bull como detentor do troféu.
Nelson Uanasse, da COPAF de Niassa, é o árbitro escolhido para este jogo da final da Taça de Moçambique ZAP, auxiliado por Olívio Saimone (Niassa) e Macário Gaveto (Nampula). Cacilda Fernando (Niassa) será o quarto árbitro.
Em termos práticos, o Ferroviário de Maputo chega à sua 13ª final da Taça de Moçambique e procura o seu sétimo troféu, depois de ter conquistado seis títulos e perdido outros seis.
Por seu turno, a União Desportiva de Songo disputa a sua segunda final consecutiva e quinta final, tendo conquistado dois títulos e perdido outras duas finais. Read More O País – A verdade como notícia
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