Novembro 22, 2024

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Município de Maputo atira culpa às manifestações pelo atraso nas obras de saneamento e drenagem

 Manifestações e insuficiência de material condicionaram a conclusão das obras de melhoramento do sistema de saneamento e drenagem na cidade de Maputo. Quem o diz é a edilidade, que se recusa a fixar novos prazos afirmando que tudo vai depender do ambiente político nos próximos dias. 

A Empresa Municipal de Saneamento e Drenagem  precisou de apenas 24 horas para reagir à reportagem do O País, em torno do atraso das obras de escoamento das águas pluviais, que têm condicionado a transitabilidade em algumas avenidas no centro da cidade.

Coube ao Presidente do Conselho de Administração da Empresa Municipal de Saneamento e Drenagem, justificar o atraso, e começou por apontar que “na verdade, nós arrancamos um conjunto de obras de saneamento e, pelo tamanho e pela quantidade, eu pessoalmente acho que um mês de atraso é uma situação normal , principalmente porque são obras de engenharia e algumas são obras de grande envergadura”.    

Borges da Silva diz que as manifestações pós-eleitorais foram a principal causa que levou ao incumprimento dos prazos. 

“Os trabalhos no terreno tiveram ou sofreram alguma paralisação e esta paralisação também influenciou. Os empreiteiros não se fazem ao terreno porque temem a vandalização dos equipamentos e os trabalhadores das empresas, não se fazem ao terreno porque eles, também, vivem nos bairros e temem a situação que se vive ao nível da cidade de Maputo” disse Borges da Silva. 

A escassez do material usado é um outro factor da demora das obras. 

“Conforme podem saber, as anilhas são usadas para os coletores, aqui ao nível nacional só temos uma fábrica e não comportou a demanda que tivemos para estas obras. Tivemos que mobilizar, portanto, materiais nos países vizinhos, principalmente na Suazilândia e este processo levou algum tempo. Um fator principal foi a escassez de material no mercado nacional” explicou o PCA. 

Da Silva não quis comprometer-se com novos prazos. “A velocidade da obra no terreno depende muito das condições em que nos encontramos nesse momento, a situação política, as manifestações. Se o ambiente continuar nos termos em que está, teremos os constrangimentos que nós estamos a verificar ao longo deste mês. Se o ambiente estiver controlado, obviamente que nós iremos desenvolver as actividades no terreno e o nosso maior desejo é ver se conseguimos terminar as obras ainda neste ano, não gostaríamos de transitar com estas obras” concluiu. 

Segundo o responsável, quase todas as obras estão acima de 65% de execução. Read More O País – A verdade como notícia

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