O trânsito ficou paralisado, hoje, às 12h00, em algumas avenidas da Cidade de Maputo, em resultado dos protestos contra os resultados eleitorais. Vestidos de preto, os manifestantes tocaram buzinas, cantaram e exibiram cartazes. Tudo correu de forma pacífica.
Pontualmente às 12h00, o trânsito parou, literalmente, em algumas avenidas da Cidade de Maputo. Com o relógio numa mão e a outra ao volante, os condutores accionaram buzinas e o acto teve réplica. Era uma nova forma de os manifestantes se fazerem ouvir. Não foi só isso que aconteceu. Vestidos de preto, alguns manifestantes encheram as avenidas de Maputo, cantando e exibindo cartazes, até que os que estavam nos seus postos de trabalho se juntaram aos protestos.
As manifestações ocorreram em diversas artérias, com o objectivo de protestar contra os resultados eleitorais anunciados pela Comissão Nacional de Eleições, que consideram injustos e fraudulentos.
Os protestos aconteceram de forma pacífica. Entretanto, há quem não gostou da atitude de alguns manifestantes naqueles 15 minutos, considerando que a sua iniciativa consubstanciava em impedir que tomasse, de forma normal, a sua direcção para desenvolver as suas actividades.
Na Estrada Nacional Número Quatro (EN4), precisamente na zona da Maquinag, no bairro Luís Cabral, os manifestantes pararam no meio da via e interromperam o trânsito.
A manifestação não só foi captada pelas lentes de várias televisões, como também por câmaras amadoras.
Os que não estavam nas viaturas juntavam-se aos outros, formavam pequenos grupos e cantavam, exibindo cartazes. Todo o movimento durou, exactamente, 15 minutos.
Durante este período, nenhum polícia esteve na estrada para regular o trânsito e muito menos para dispersar os manifestantes. As avenidas que dão acesso a instituições sensíveis, como a Presidência da República, Ponta Vermelha, Ministérios da Defesa Nacional e do Interior, ficaram temporariamente fechadas. Depois de 15 minutos, tudo voltou ao normal e a Polícia esteve lá para orientar o trânsito. Read More O País – A verdade como notícia
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