Novembro 21, 2024

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Com Conde, os Mambas estão no segundo CAN consecutivo

 Os Mambas qualificaram-se pela segunda vez consecutiva para uma fase final de um CAN. Esta é a segunda vez que a selecção nacional se apura duas vezes seguidas para um Campeonato Africano das Nações, depois de 1996 e 1998. Para esta qualificação, os Mambas tiveram uma das melhores pontuações de sempre.

Moçambique está em festa com a qualificação dos Mambas para a sua sexta fase final de um Campeonato Africano das Nações, CAN. Uma história que está a ser feita de forma constante nos últimos anos, pelo menos desde que Chiquinho Conde assumiu as rédeas dos Mambas.

Aliás, Chiquinho Conde só sabe fazer história no comando da selecção nacional de futebol. Com a sua chegada aos Mambas, em 2021, Chiquinho só soma conquistas e, a cada competição, faz história para o país.

No seu primeiro objectivo, após a sua contratação, Conde qualifica os Mambas para a fase final do CHAN da Argélia, em 2022, oito anos depois, numa competição em que se apurou pela primeira vez para os quartos-de-final.

Ainda no mesmo período, o técnico consegue o seu segundo objectivo: devolver a selecção nacional à alta roda do futebol africano, nomeadamente a uma fase final de um CAN, nomeadamente ao CAN da Costa do Marfim, em 2023, 13 anos depois da última participação.

Mas não terminou por aí: depois da renovação de contrato, o Conde de Moçambique somou o terceiro grande objectivo: qualificar pela segunda vez consecutiva os Mambas para uma fase final do CAN, desta feita para Marrocos, em 2025.

Esta é a segunda vez que os Mambas conseguem dois apuramentos seguidos a um CAN, depois de o terem feito para os CAN de 1996 e 1998, respectivamente, na África do Sul e no Burkina Faso.

Chiquinho Conde consegue, assim, fazer o que nenhum outro seleccionador tinha conseguido com os Mambas em apenas três anos: duas qualificações para o CAN, uma qualificação para o CHAN, com uma passagem aos quartos-de-final, e uma caminhada a ser feita de forma tranquila na fase de apuramento ao Mundial de futebol.

Caminhada para Marrocos com apenas uma derrota

A qualificação para o CAN de Marrocos terá sido das mais tranquilas e menos penosas para os Mambas. Apesar de ter sido sorteada num grupo difícil, com Mali a ser cabeça-de-lista, Guiné-Bissau era tida como a selecção com a qual os Mambas iriam lutar pela segunda vaga. Havia contas a fazer com os Djurtus.

A caminhada começou em Setembro, com um empate fora de portas diante do Mali, a um golo, em Bamako, que abria muitas expectativas em relação à luta pelo apuramento. A Guiné-Bissau vencia Eswatini e era o primeiro líder do grupo.

Seguiu-se a vitória caseira diante da Guiné-Bissau por duas bolas a uma, que colocava os Mambas na liderança do grupo, com os mesmos quatro pontos do Mali, que também vencia Eswatini, mas à tangente.

Em Outubro foram dois jogos que podiam ter ditado a qualificação antecipada, sem depender de mais ninguém e sem passar por dúvidas. Afinal o adversário era a “frágil” selecção de Eswatini.

Porém, um empate caseiro a um golo deixou dúvidas em relação às expectativas de qualificação. No entanto, noutro jogo, Guiné-Bissau e Mali também empataram e deixaram tudo em aberto.

Na deslocação a Mbombela para defrontar Eswatini para a quarta jornada, os Mambas venceram por 3-0 e continuaram na liderança, ainda em igualdade pontual com Mali, que também vencera a Guiné-Bissau.

Em Novembro, os Mambas ainda estremeceram após derrota caseira diante do Mali, por uma bola sem resposta, mas foram agraciados pelo empate dos Djurtus diante de Eswatini, a um golo. Foi preciso esperar pelo último jogo, em Bissau, diante do directo adversário na luta pela qualificação, num jogo em que um empate servia para a qualificação para o CAN.

Chiquinho Conde não quis o empate e terminou com vitória por duas bolas a uma, fazendo a festa no mesmo palco onde há cinco houve tristeza, numa vingança servida fria.

Segunda melhor pontuação de sempre

Com a vitória na Guiné-Bissau os Mambas terminaram com 11 pontos, a segunda maior pontuação em fase de qualificação para o CAN, superada apenas pela qualificação de 1996, que terminou com 20 pontos. Na qualificação para o CAN 1998, os Mambas terminaram com 10 pontos, tal como no apuramento para o CAN 2023. Para o CAN de 2010, os Mambas somaram sete pontos e foram um dos quatro melhores terceiros de todos os grupos que garantiram a qualificação.

Ao todo, os Mambas marcaram nove golos e sofreram cinco, com Stanley Ratifo a ser o melhor marcador com três golos, marcados a Eswatini, na terceira e quarta jornadas, e Guiné-Bissau, na sexta jornada, seguido de Geny Catamo com dois golos apontados a Mali, na primeira jornada, e Eswatini, na quarta.

Ricardo Guima, Elias Macamo, ambos com golos apontados à Guiné-Bissau na segunda jornada, Dominguez, que marcou ao Eswatini na quarta jornada, e Bruno Langa, que marcou em Bissau, foram os outros marcadores dos Mambas.

RESULTADOS DOS MAMBAS NO GRUPO I

SETEMBRO
Mali 1-1 Moçambique
Moçambique 2-1 Guiné-Bissau

OUTUBRO
Moçambique 1-1 Eswatini
Eswatini 0-3 Moçambique

NOVEMBRO
Moçambique 0-1 Mali
Guiné-Bissau 1-2 Moçambique

CLASSIFICAÇÃO GRUPO I
JVEDGMGSP
1. Mali 6 4 2 0 10 1 14
2. Moçambique 6 3 2 1 9 5 11
3. Guiné-Bissau 6 1 2 3 4 6 5
4. Esswatini 6 0 2 4 2 13 2 Read More O País – A verdade como notícia

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