O presidente do PODEMOS, Albino Forquilha, acusa a Procuradoria-Geral da República de tentativa de intimidação contra si, seu partido e contra o candidato presidencial Venâncio Mondlane. Forquilha diz, ainda, que as autoridades estão a tentar fugir de um problema político buscando soluções legais.
Vinte e quatro horas depois, o presidente do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique, PODEMOS, que suporta a candidatura presidencial de Venâncio Mondlane, reagiu ao processo cível movido pela Procuradoria-Geral da República, contra si e seu candidato.
“Acho que este é um processo, digamos, político que se tenta empurrar para o lado legalista. Na minha opinião, a primeira impressão que tenho é como se alguém tentasse intimidar para fugir do problema. Teríamos aqui também, se houvesse justiça, algum tipo de penalização pelos preconceitos, portanto, uma fraude causa”, referiu Albino Forquilha.
Num outro documento, a PGR acusa Vitano Singano, presidente do partido Revolução Democrática, que, aliás, está detido, e Venâncio Mondlane de recrutar membros das Forças de Defesa e Segurança para promover um golpe de Estado. Forquilha ri-se da situação e faz acusações.
“O primeiro golpe de Estado é quando promovemos uma fraude, quando uma espécie de instituições do Estado tenta promover a fraude para facilitar um determinado lado. Este é o primeiro golpe de Estado. E já tivemos sucessivos golpes de Estado que nunca foram resolvidos, feitos pelas instituições do Estado. Este é o primeiro golpe. As pessoas não sabem o quanto causa, em termos de preconceito, uma acção dessas, por vários quinquénios que um povo vive. Portanto, hoje estamos a tentar resolver esta questão dos sucessivos golpes que foram feitos aqui, ao povo moçambicano, e já há quem pense que estamos a dar um golpe de Estado. Não vamos dar um golpe de Estado”.
Forquilha reitera que a melhor forma de resolver este diferendo é com acções políticas e não legais. Read More O País – A verdade como notícia
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