Na Cidade da Beira, o ambiente foi calmo e a vida está a decorrer dentro de um ambiente calmo. Contudo, o movimento de camiões que saiam e entravam no porto da Beira foi quase nulo.
O primeiro dos três dias de manifestações pós-eleitorais, convocadas por Venâncio Mondlane, candidato presidencial do PODEMOS, foi caracterizado pela tranquilidade, na cidade da Beira.
Pessoas circularam normalmente, sem registo de qualquer que fosse o incidente. Um número muito reduzido de comerciantes não abriu os seus estabelecimentos por temer que fossem vandalizados.
“A nossa cidade está calma. Não temos razões de queixa. A nossa cidade está sem turbulência e problemas”, descreveu Inácio Mostiço, munícipe beirense.
Uma opinião compartilhada por Elias Paulino, automobilista, que considerou o ambiente calmo e favorável para o trabalho.
Disse ainda, quando abordado pelo “O País”, que não temia que a sua viatura fosse vandalizada porque “este é o meu trabalho e não tenho como ficar em casa.”
O movimento de camiões que saíam e entravam no Porto da Beira foi quase nulo. Aliás, em dias normais, há registo de uma fila de camiões numa das vias que dá acesso ao Porto da Beira.
Dado o ambiente normal que se vive na cidade da Beira, a polícia não teve a necessidade de se fazer à rua para garantir a ordem e segurança públicas.
“É uma situação muito diferente da habitual. Em condições normais, estaríamos aqui a assistir a um certo congestionamento na entrada do Porto da Beira. Refiro-me a EN6. Estamos a trabalhar, praticamente, a meio gás”, disse Elcídio Madeira, Secretário Executivo da Associação dos Transportes Rodoviários.
Contudo, um camião foi incendiado e outro vandalizado no para-brisa, em Tete, por indivíduos até agora desconhecidos. A Associação dos Transportes Rodoviários acredita não que não sejam manifestantes a protagonizar este acto, mas sim um grupo de malfeitores que se pretendia aproveitar da situação para roubar.
Read More O País – A verdade como notícia
More Stories
Manifestantes bloqueiam Fronteira de Ressano Garcia
Indivíduo que se fez passar por médico condenado a pena de prisão efectiva
Líder da Igreja Anglicana renuncia após má condução de casos de abusos sexuais