Uma organização não-governamental no Sudão acusou as Forças de Apoio Rápido do País de ter causado a morte, por envenenamento, a pelo menos 151 pessoas. Entretanto, os paramilitares alegam que as vítimas poderão ter sido vítimas de cólera.
Só nas últimas 24 horas foram reportadas 40 mortes pela Gezira Conferente, uma ONG do Sudão, que avançou que a cidade mais afectada é Hilaliya, que fica a 70 quilómetros da capital do Estado, Wad Madani.
Em declarações à publicação Sudan Tribune, um comandante das Forças de Apoio Rápido do Sudão (RSF), Muk Abid Abu Shotal, defendeu que as mortes podem ter sido causadas por um surto de cólera.
O comandante indicou ainda que a RSF quer enviar uma “delegação de alto nível” à cidade para confirmar as suas suspeitas.
Segundo a Gezira Conference, a cidade está sob o controle paramilitar (grupos civis armados, que não pertencem ao exército) há várias semanas.
No total, a ONG contabilizou 166 mortes, 151 das quais por envenenamento e 15 baleadas.
A Gezira Conference culpa também a RSF pela destruição da cidade, incluindo um centro médico de diálise, 18 celeiros e a infraestrutura elétrica, 10 poços e 10 farmácias.
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