O antigo Procurador-geral da República pede que haja idoniedade por parte dos Juízes Conselheiros do Conselho Constitucional que vão tomar a decisão final sobre os resultados das eleições.
O país vive em tensão devido à contestação dos resultados eleitorais e, por tudo que está a acontecer, Sinai Nhatitima faz um pedido. “Vamos terminar o processo eleitoral, e que está quase no fim. Deixemos que o Conselho Constitucional comunique-nos qual foi o apuramento que fez e a avaliação que fez do processo”.
Mas porque bons dias faltam até a proclamação e validação dos resultados, o antigo Procurador-geral da República aponta aquele para si seria o caminho ideial para controlar a situação de paralisação da economia e vandalização de infraestruturas. “Existe alguém que é suposto ser ele quem está a orientar ou quem deu o rastilho. Então compete a essa pessoa dizer aos seus correligionários que devem esperar. Nós como sociedade, como Estado, devemos exigir para que isso seja feito”, diz o também Conselheiro Jubilado do Tribunal Administrativo.
Ao Conselho Constitucional, quem vai tomar a última decisão a mensagem de que não se devem esquecer do interesse nacional.
“Antes de quem os mandatou para lá, estão os interesses na Nação moçambicana, os interesses do país. E agora temos que olhar para o interesse profundo do país, que é a paz. Este membro do Conselho Constitucional deve assumir que está alí como pacificador e assumir independência na decisão que vai tomar, mesmo que isso lhe possa trazer algum problema na sua vida”.
Quando tudo isso for resolvido, Nhatitima defende que se deve pensar num novo modelo que Estado, que comesse com a retirada de representação partidária em órgãos como a Comissão Nacional de Eleições e o Conselho Constitucional.
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