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Moçambique alcançou um acordo extra-judicial para evitar pagar a maior parte da dívida da MAM, contraída junto ao VTB. A dívida era de cerca de 1.4 mil milhões de dólares, agora o Estado Moçambicano deve à volta de 220 milhões de dólares.
É a segunda negociação extrajudicial em Londres, na qual Moçambique consegue reduzir a sua dívida com credores.
Dos mais de 1.4 mil milhões devidos a três instituições bancárias, nomeadamente, o VTB Capital, VTB Europe e BCP, o Estado deixará de pagar 80% da dívida, isto é, o que sobra dessa dívida são 220 milhões de dólares.
O anúncio foi feito esta segunda-feira, em conferência de imprensa pelo ministro da economia e finanças e a Procuradoria-geral da República. Fruto dos dois acordos, Moçambique conseguiu evitar uma dívida de 2.3 mil milhões de dólares em empréstimos feitos para financiar a MAM e à ProIndicus, sendo que com o Credit Suisse já está tudo fechado.
Apesar do carácter criminoso da acção dos gestores da Privinvest, Moçambique não fecha a hipótese de se sentar à mesa com aquele grupo, contra o qual está a mover um processo e exige uma indemnização de 2 mil milhões de dólares.
Para todos os efeitos, a sentença do tribunal de Londres será conhecida no dia 17 de Julho corrente e Moçambique está optimista. Outro ponto é que as chamadas dívidas ocultas foram consideradas ilegais pelo Conselho Constitucional, daí que se questiona a razoabilidade de se continuar a negociar uma dívida ilegal.
Estas negociações todas são relacionadas com os empréstimos da MAM e da ProIndicus, já que o crédito feito para a EMATUM o Estado assumiu e está a pagar.
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