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“Moçambique Yetho”: história de Moçambique contada entre cânticos e danças

A Companhia Nacional de Canto e Dança exibiu, na noite desta segunda-feira, o bailado dos 49 anos da Independência Nacional. Denominada “Moçambique Yetho”, a peça é uma criação da coreógrafa moçambicana Pérola Jaime.

Ao som da timbila, rasgava-se o véu e lá estavam os membros da Companhia de Canto e Dança, acompanhados pelas forças de defesa de Moçambique, para um retrato dos 49 anos da Independência Nacional. Perante políticos, críticos e curiosos, entre cânticos e danças, o grupo descreveu a história da criação da Frelimo, nascimento dos movimentos de resistência, luta contra o colonialismo e o desenvolvimento nacional.

Em duas horas, os artistas conseguiram traduzir o trabalho preparado em uma semana pela renomada e já reformada coreógrafa moçambicana Pérola Jaime. Denominado Moçambique Yetho, o bailado foi também uma oportunidade para o encontro das gerações de antes e depois da independência.

A interligação dos principais momentos do país trouxe à memória a resiliência do país em momentos difíceis, o que mereceu uma saudação especial do primeiro-ministro, Adriano Maleiane, que esteve no Centro Cultural Moçambique-China, em representação do Presidente da República.

“Quero em nome do chefe do Estado saudar e felicitar todos, sobretudo os artistas, porque são os que fazem o espectáculo acontecer”, disse Maleiane no seu breve discurso.

O vento saiu como desenhado, de acordo com os organizadores. “Foi muito curto tempo que nós tivemos, desta vez, para a preparação deste bailado, o que nos deixou com um grande desafio, uma vez que tínhamos o objectivo de trazer todo o contexto da história do país, desde a criação da Frelimo até à conquista da da independência. Era importante trazer na peça as figuras que suportam o país desde o início até esta parte”, disse Pérola Jaime, que revelou ter sido resgatada para esta missão irrecusável.

O evento é uma iniciativa do Ministério da Cultura e Turismo, que, para além do bailado, promoveu um espectáculo na parte exterior do Centro Cultural Moçambique-China.

“Para além de ser caminho para as comemorações da independência, o evento é o ideal para enaltecer os feitos que o país conquistou desde a proclamação da independência. Achamos que conseguimos superar as expectativas e conseguimos contar a história do país que se confunde muito com a história da Frelimo”, avançou Eldevina Materula, ministra da Cultura e Turismo.

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